terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os Lusíadas - contextualização VII - estilo

O Estilo n’ Os Lusíadas
            Na Invocação Camões pede às ninfas um estilo grandíloquo. Camões foi buscar aos poemas greco-romanos (às linhas arquitetónicas) a majestade do conjunto estrutural do poema. A principal causa desta majestade é a alegoria dos deuses. A intriga das divindades traz dramatismo e transcendência.
            Esta obra tem uma rica e variada imagística de gosto clássico. Existem n’ Os Lusíadas:
-        comparações;
-        metáforas;
-        sinédoques;
-        metonímias;
-        personificações ou prosopopeias;
-        hipérboles;
-        antíteses;
-        onomatopeias ou sonoridades imitativas;
-        aliterações (dão à linguagem visualidade e impressionismo);
-        hipérbatos (inversão da ordem natural da frase);
-        perífrases (revela o poeta como conhecedor da cultura clássica);
-        apóstrofes;
-        anáforas;
-        paralelismos;
-        ritmo ondulatório de certos versos, são artifícios que dão à linguagem tonalidades retóricas clássicas fugindo à vulgaridade;
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