quinta-feira, 12 de maio de 2016

Texto expositivo-informativo - Despedidas em Belém

«E já no porto da ínclita Ulisseia,
            Cum alvoroço nobre e cum desejo
            (Onde o licor mistura e branca areia
            Co salgado Neptuno o doce Tejo)
            As naus prestes estão; e não refreia
            Temor nenhum o juvenil despejo,
            Porque a gente marítima e a de Marte
            Estão pera seguir-me a toda a parte,

1. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, no qual explicites o conteúdo desta estância.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão. Organiza a tua informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos a seguir apresentados.
  • Indicação do episódio e do Plano a que pertence a estrofe;
  • Referência à personagem que profere este discurso;
  • Explicitação dos sentimentos existentes;
  • Referência às personagens envolvidas na ação;
  • Expressividade dos versos parentéticos.  

Texto expositivo-informativo - Inês de Castro

Lê a estrofe 120 do canto III d’Os Lusíadas.
       Estavas, linda Inês, posta em sossego,
       De teus anos colhendo doce fruito,
       Naquele engano da alma, ledo e cego,
       Que a fortuna não deixa durar muito,
       Nos saudosos campos do Mondego,
       De teus fermosos olhos nunca enxuito,
       Aos montes insinando e às ervinhas
       O nome que no peito escrito tinhas.

1. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, no qual explicites o conteúdo desta estância.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão. Organiza a tua informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos a seguir apresentados.
  • Indicação do episódio e do Plano a que pertence a estrofe
  • Referência às personagens referidas nesta estância
  • Características da personagem feminina;
  • Referência ao significado da expressão “Naquele engano da alma, ledo e cego,/Que a fortuna não deixa durar muito” (v.3-4);
  • Explicitação da importância da utilização dos adjetivos “linda”, “doce”, “ledo” e “fermosos” para o momento da ação.                 
           

Texto expositivo-informativo - Consílio dos Deuses

Lê a estrofe 28 do canto I d’Os Lusíadas.
            Prometido lhe está do Fado eterno,
            Cuja alta Lei não pode ser quebrada,
            Que tenham longos tempos o governo
            Do mar, que vê do Sol a roxa entrada.
            Nas águas têm passado o duro inverno;
            A gente vem perdida e trabalhada;
            Já parece bem feito que lhe seja
            Mostrada a nova terra, que deseja.

1. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, no qual explicites o conteúdo desta estância.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão. Organiza a tua informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos a seguir apresentados.
  • Indicação do episódio e do Plano a que pertence a estrofe;
  • Referência à personagem que profere este discurso;
  • Explicitação dos desígnios de Portugal;
  • Referência ao significado da expressão “que vê do Sol a roxa entrada” (v.4);
  • Explicitação das características dos portugueses.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Texto expositivo-informativo - Concilio dos Deuses

Consílio dos Deuses – texto expositivo-informativo

            O “Consílio dos Deuses” é o episódio d’Os Lusíadas que retrata a reunião convocada por Júpiter, tendo como objetivo determinar o destino dos portugueses na viagem até à Índia.
            Nesta assembleia, apesar de Júpiter ter tido uma primeira intervenção a favor dos portugueses, as opiniões dividem-se. Assim, Baco opõe-se ao sucesso dos Lusos, já que teme perder a sua influência no Oriente, porém, Vénus, apoiada por Marte, defende “o peito ilustre lusitano”  os lusitanos, devido à sua semelhança com os romanos, não só ao nível do carácter, mas também e da língua. Após esta discussão, o pai dos deuses delibera o sucesso do povo português.
            A simples existência de uma reunião no Olimpo para decidir o futuro dos lusitanos é, em si mesma, uma glorificação e engrandecimento destes navegadores.


126 palavras 124/123/120 palavras
9ºC (2015-2016)

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A Aia - resposta às perguntas do Manual

TPC – Férias do Carnaval
Conto “A Aia” de Eça de Queirós
2. - Introdução - Desde "Era uma vez" na linha 1 até final da linha 8 - Apresentação do rei, da rainha e do filho; o rei parte para a uma batalha e morre.
     Corpo do texto/Desenvolvimento - Desde 3º parágrafo até linha 131 – Após a morte do rei, o seu “irmão bastardo” tenta matar/raptar o pequeno príncipe para se apoderar do reino, mas a Aia salvou a criança trocando de berço com o seu próprio filho. O irmão bastardo leva o escravozinho e os guardas do palácio conseguem matá-lo. Depois disto a Aia é recompensada pela rainha, podendo escolher o que quiser do tesouro real. A Aia decide escolher um punhal.
     Conclusão - últimos três parágrafos - A narrativa termina de uma forma trágica, a aia suicida-se para se encontrar com o seu filho no céu, pois este foi morto em vez do príncipe.

 3.- A – as sequências acontecem respeitando a sucessão de tempo (ocorrem de uma forma cronológica), por isso a sua articulação é por encadeamento.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Relação entre palavras

Relação semântica entre as palavras


Sinonímia – relação de semelhança

            Palavras que têm um significado idêntico, ou muito semelhante, ou seja, que se podem substituir na mesma frase, sem lhe alterar o sentido.
Ex. lindo e bonito.

Antonímia – relação de oposição
            Palavras que têm um significado oposto, ou seja, que ao serem substituídas na frase esta fica com o sentido contrário.
Ex. calor e frio.

 

Hiperonímia/hiponímia – relação de hierarquia

      Hiperónimas são as palavras que designam o conjunto de várias espécies, enquanto as hipónimas designam as espécies contidas no conjunto. Relação com o verbo ser.
Ex. – O hiperónimo – cão – tem como hipónimos – pastor alemão, labrador, etc – O pastor alemão é um cão.

Holónimo/Merónimo – relação todo-parte

            Palavras que designam o todo e a parte. O holónimo é o todo e o merónimo é a parte. Relação com o verbo ter.
Ex. O holónimo – carro – tem como merónimos – volante, tejadilho, pneus, etc – O carro tem volante.

 

Relação fonética e gráfica entre as palavras

Homonímia
            Palavras com pronúncia e grafia igual, mas com significado diferente.
Ex. canto (canto da sala) e canto (1ªpessoa do singular do verbo cantar)

Homofonia

            Palavras com pronúncia igual, mas com grafia e significados diferentes.
Ex. nós/noz

Homografia

Palavras de grafia igual, mas com pronúncia e significados diferentes.
Ex. A roupa está seca. / A seca deste verão é gravíssima, pois não choveu o ano todo.

Paronímia
            Palavras com significado diferente, mas com grafia e essencialmente pronúncia muito parecidas, o que por vezes pode dar origem a confusão.
Ex. crer/querer

Monossemia e polissemia

Monossemia

            Palavras que possuem um único significado. (Estes casos surgem habitualmente no vocabulário técnico.)
Ex. apendicite.

 

Polissemia

Palavras polissémicas são aquelas que adquirem diferentes significados, conforme o contexto em que se encontram.
Ex. verbo partir – Ele partiu de madrugada. = ir-se embora; Ele partiu um copo. = quebrar; Ele partiu o pão ao meio. = dividir

Campo semântico, campo lexical e família de palavras

Campo semântico
            Diferentes significados que uma palavra assume mediante o contexto em que está inserida.
Ex. ter o coração na boca; ser doente do coração; pensar com o coração; não ter coração; partir o coração...

Campo lexical
            Conjunto de palavras associadas, pelo seu significado, a um determinado domínio conceptual.
Ex. O campo lexical de escolar é: professor, alunos, manuais, recreio, sala de aula, …

Família de palavras
            Conjunto de todas as palavras que se agrupam em torno de um radical comum, do qual se formaram pelos processos de derivação ou de composição.

Ex. triste, entristecer, tristonho, tristeza, …