Lê a estrofe 120 do canto
III d’Os Lusíadas.
Estavas, linda Inês, posta em sossego,
De
teus anos colhendo doce fruito,
Naquele engano da alma, ledo e cego,
Que a
fortuna não deixa durar muito,
Nos
saudosos campos do Mondego,
De
teus fermosos olhos nunca enxuito,
Aos
montes insinando e às ervinhas
O nome
que no peito escrito tinhas.
1.
Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras,
no qual explicites o conteúdo desta estância.
O
teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e
uma parte de conclusão. Organiza a tua informação da forma que considerares
mais pertinente, tratando os tópicos a seguir apresentados.
- Indicação do episódio e do Plano a que
pertence a estrofe
- Referência às personagens referidas nesta
estância
- Características da personagem feminina;
- Referência ao significado da expressão
“Naquele engano da alma, ledo e cego,/Que a fortuna não deixa durar muito”
(v.3-4);
- Explicitação da importância da utilização
dos adjetivos “linda”, “doce”, “ledo” e “fermosos” para o momento da ação.
Textualização
A estrofe
120 do canto III d’Os Lusíadas pertence ao episódio de Inês de Castro,
inserindo-se, assim, no Plano da História de Portugal.
Nesta
estância, faz-se referência à “linda”, jovem, “doce” e tranquila D. Inês que é
caracterizada com adjetivos de conotação positiva, pois, neste momento, ela
vive feliz, acreditando na longevidade do seu amor por D. Pedro (personagem
igualmente referida na estrofe). O amor e as saudades que sente por ele,
fazem-na nomeá-lo às “ervinhas”, mostrando o seu caráter carinhoso e sensível. Todavia,
este amor não lhe permitia perceber os perigos iminentes, motivo pelo qual, os
versos 3 e 4 anunciam uma tragédia, já que revelam que o destino não irá deixar
que aquele amor dure muito.
Concluindo,
esta estância é elucidativa da situação em que vivia Inês de Castro e da forma
como o seu amor se desenrolaria.
140 palavras
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