quinta-feira, 12 de maio de 2016

Texto expositivo-informativo - Inês de Castro

Lê a estrofe 120 do canto III d’Os Lusíadas.
       Estavas, linda Inês, posta em sossego,
       De teus anos colhendo doce fruito,
       Naquele engano da alma, ledo e cego,
       Que a fortuna não deixa durar muito,
       Nos saudosos campos do Mondego,
       De teus fermosos olhos nunca enxuito,
       Aos montes insinando e às ervinhas
       O nome que no peito escrito tinhas.

1. Escreve um texto expositivo, com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, no qual explicites o conteúdo desta estância.
O teu texto deve incluir uma parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão. Organiza a tua informação da forma que considerares mais pertinente, tratando os tópicos a seguir apresentados.
  • Indicação do episódio e do Plano a que pertence a estrofe
  • Referência às personagens referidas nesta estância
  • Características da personagem feminina;
  • Referência ao significado da expressão “Naquele engano da alma, ledo e cego,/Que a fortuna não deixa durar muito” (v.3-4);
  • Explicitação da importância da utilização dos adjetivos “linda”, “doce”, “ledo” e “fermosos” para o momento da ação.                 
           

Textualização
A estrofe 120 do canto III d’Os Lusíadas pertence ao episódio de Inês de Castro, inserindo-se, assim, no Plano da História de Portugal.
Nesta estância, faz-se referência à “linda”, jovem, “doce” e tranquila D. Inês que é caracterizada com adjetivos de conotação positiva, pois, neste momento, ela vive feliz, acreditando na longevidade do seu amor por D. Pedro (personagem igualmente referida na estrofe). O amor e as saudades que sente por ele, fazem-na nomeá-lo às “ervinhas”, mostrando o seu caráter carinhoso e sensível. Todavia, este amor não lhe permitia perceber os perigos iminentes, motivo pelo qual, os versos 3 e 4 anunciam uma tragédia, já que revelam que o destino não irá deixar que aquele amor dure muito.
Concluindo, esta estância é elucidativa da situação em que vivia Inês de Castro e da forma como o seu amor se desenrolaria.         

140 palavras

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