domingo, 19 de maio de 2013

Parte C – Exame de 2009 – 2ª chamada - "Adamastor" & "Mostrengo"


 
Redige um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de (120) palavras, em que apresentes linhas fundamentais de leitura do poema “Mostrengo” de Fernando Pessoa e em que relaciones este poema com o episódio “O Adamastor”, de Os Lusíadas.
O teu texto deve incluir:
  uma parte introdutória, na qual identifiques as figuras que dialogam e o espaço onde se encontram;
  um desenvolvimento, no qual explicites as atitudes e os comportamentos das figuras que interagem e a forma como vão evoluindo ao longo do poema;
  uma parte final, em que relaciones o poema com o episódio “O Adamastor”, de Os Lusíadas, apontando duas semelhanças entre ambos.

O poema “Mostrengo” de Pessoa desenrola-se “no fim do mar” (Cabo das Tormentas), sendo os intervenientes o “mostrengo” e “o homem do leme”.
            O “Mostrengo” manifesta indignação pela afronta que representa a ousadia da invasão dos seus domínios pelos portugueses, mantendo sempre a sua atitude, embora na terceira estrofe se registe o seu silêncio aquando da intervenção do “homem do leme”. Este último revela, inicialmente, medo ao responder ao “Mostrengo”, porém, na última estrofe, é um exemplo de coragem e determinação, pois vence o medo, enfrentando o “Mostrengo” e o desconhecido.
            Este poema assemelha-se ao episódio do “Adamastor” d’Os Lusíadas, pois há a intervenção de um monstro, no mesmo local geográfico, sendo preponderante a determinação e coragem final dos portugueses.
120 palavras

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Adamastor - esquema síntese

Adamastor, Canto V, estr. 37 - 60
Antes do aparecimento do Adamastor – cenário propício
«...cinco Sóis eram passados [...] Prosperamente os ventos assoprando»
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Subitamente «Hua nuvem que os ares escurece» - Aparecimento do Adamastor
Sentimento de medo entre os navegadores
«Arrepiam-se as carnes e o cabelo,/A mi e a todos, só de ouvi-lo e vê-lo!»
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O Adamastor faz elogios velados aos portugueses assumindo um tom de crítica
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Profetiza grandes tormentos para as navegações portuguesas
«Naufrágios, perdições de toda a sorte,/Que o menor mal de todos seja a morte!»
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Gama pergunta-lhe quem ele é e o Adamastor diz-lhe que é o Cabo das Tormentas
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Adamastor começa a falar sobre o seu desgosto a moroso, humaniza-se e parte
«Assi contava; e cum medonho choro,/Súbito de ante os olhos se apartou.»
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Gama pede a Deus que remova as profecias/maldições que Adamastor proferira