Na era do virtual, ir à biblioteca e consultar fisicamente obras e materiais de apoio é algo que caiu em desuso. Aqui, poderão encontrar aquelas informações que podem fazer toda a diferença no vosso estudo.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Chegada a Lisboa e lamentações do poeta - esquema síntese
Chegada a Lisboa e Lamentações do poeta, Canto X, estr.
144 - 156
Chegada a Lisboa
«Assi foram cortando o mar sereno,/Com vento sempre manso
e nunca irado,/Até que houveram vista do terreno/Em que naceram, sempre
desejado.»
Camões glorifica os feitos e elogia a experiência dos
portugueses «A disciplina militar prestante/
Não se aprende, Senhor, na fantasia,/Sonhando, imaginando
ou estudando,/
Senão vendo, tratando e pelejando.»
O poeta agradece a inspiração que a Musa lhe deu, mas
confessa «que a Lira tenho/Destemperada e a voz enrouquecida», não de ter feito
esta Epopeia, mas porque «[vem]/ Cantar a gente surda e endurecida
Crítica ao facto da pátria não reconhecer nem se orgulhar
dos letrados, sendo incapaz de apreciar o seu canto épico.
Elogio ao rei D. Sebastião e aos portugueses que por ele
tudo fazem (os seus vassalos demonstram grande força e coragem ao seu serviço;
enfrentam perigos; obedecem às suas ordens com prontidão e alegria, fazendo do
rei um vencedor e «não vencido.»)
Ilha dos Amores - esquema síntese
Ilha dos Amores, Canto IX, estr. 52 - 91
«De longe a
Ilha viram, fresca e bela,/Que Vénus pelas ondas lha levava»
A ilha era
maravilhosa
Os
marinheiros e guerreiros desceram das naus com as armas e partiram em busca de
algo
Até que «Dá
Veloso, espantado, um grande grito:/
“Senhores,
caça estranha (disse) é esta! [...]
Sigamos estas
Deusas e vejamos/Se fantásticas são, se verdadeiras”»
«Acende-se o
desejo, que se ceva/Nas alvas carnes, súbito mostradas»
Lionardo
conta as suas mágoas a uma Ninfa e ela
«Cair se
deixa aos pés do vencedor,/Que todo se desfaz em puro amor.»
O Capitão
teve uma Ninfa especial
«Porque dos
feitos grandes, da ousadia/Forte e famosa, o mundo está guardando/
O prémio lá
no fim, bem merecido,/Com fama grande e nome alto e subido.»
A ilha
diviniza os portugueses «Divinos os fizeram, sendo humanos»
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Tempestade, súplica de Gama, intervenção de Vénus e chegada a Calecute - esquema síntese
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Tempestade, Súplica de Gama, Intervenção de Vénus e chegada a Calecute,
Canto VI, estr. 70 - 93
Tempestade
O mestre «O apito toca» porque «...o vento crece/Daquela nuvem negra que aparece»
O mestre e marinheiros lutam
contra a tempestade fazendo tudo o que está ao seu alcance. Mas as naus começam
a ficar alagadas e, inclusivamente, semi-destruídas
Tempestade composta de ondas
destruidoras e de ventos muito fortes
Súplica de Vasco da Gama
Vasco da Gama pede auxílio à
«Divina Guarda», a Deus
Primeiro faz um elogio e depois
diz que estas navegações servem a Deus
Diz que os portugueses já morreram
a difundir a Fé Cristã
Intervenção de Vénus
Manda as Ninfas amorosas seduzirem
os ventos e o mar
«Desta maneira as outras
amansavam/Subitamente os outros amadores»
Chegada a Calecute
Manhã clara - os navegadores
estavam mais tranquilos quando o piloto Melindano avistou terra «Terra é de
Calecu, se não me engano»
Gama
alegrou-se e agradeceu a Deus o facto de terem chegado ao seu destino e terem
passado ilesos por tantas tormentas
terça-feira, 23 de abril de 2013
Ata do Consílio dos Deuses (9ºD - 2012/2013)
Aos vinte e dois dias do mês de abril
de mil quatrocentos e noventa e dois realizou-se pelas quinze horas, no Olimpo,
um Consílio dos Deuses com a seguinte Ordem de Trabalhos: ---------------
Ponto único: Discussão/Decisão acerca
do futuro dos portugueses no Oriente.
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A reunião foi presidida por Júpiter,
tendo estado presentes todos os deuses convocados. ---------------------------------------------------
A abrir a sessão, Júpiter profere um
discurso acerca dos portugueses, nomeando algumas das suas características,
tais como serem um povo lutador, corajoso, que já venceu muitas batalhas,
estando já predestinado o seu sucesso na viagem de caminho marítimo para a
Índia. ------------------------------------------------------------
Seguidamente, Baco tomou a palavra,
mostrando o seu desagrado relativamente ao que Júpiter profetizou, opondo-se ao
sucesso dos portugueses, referindo que este traria o esquecimento dos seus
feitos no Oriente. ------------------------------------------------------
Vénus insurge-se contra Baco,
defendendo o povo lusitano, que compara com os Romanos no que diz respeito à
coragem, valentia e língua, mostrando o seu apoio incondicional aos marinheiros
lusos.---
Neste momento da reunião, houve algum
tumulto entre os presentes, pelo que Marte se impôs, relembrando a Júpiter a
decisão já tomada no seu discurso inicial. Após a intervenção de Marte, Júpiter
dá por terminada a reunião, tendo retomado a decisão que já tinha proferido, ou
seja, que os portugueses iriam obter o sucesso nesta jornada.
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Nada mais havendo a tratar, deu-se
por encerrada a sessão de que se lavrou a presenta ata que, depois de lida e
aprovada, vai ser assinada nos termos da lei.
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O Presidente: Júpiter
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O Secretário: Mercúrio
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Ata do Consílio dos Deuses (9ºC - 2012/2013)
Aos vinte e três dias do mês de abril
de mil quatrocentos e noventa e dois realizou-se, pelas dez horas e trinta
minutos, no Olimpo um Consílio dos Deuses com a seguinte Ordem de Trabalhos:-
Ponto único: Decisão sobre o futuro
dos portugueses no Oriente. ------------------------------------------------------------------------------
A reunião foi presidida por Júpiter,
tendo estado presentes todos os deuses convocados. ---------------------------------------------------
A abrir a sessão, Júpiter recordou à assembleia
os feitos heroicos já realizados pelos portugueses, referindo que se tratava de
um povo que, embora com pouco poder, já tinha vencido mouros e castelhanos.
Salientou que, no momento presente, enfrentava, com grande dificuldade, mas com
ainda maior determinação, os perigos marítimos, tendo como objetivo chegar às
terras do Oriente. Declarou, também, que os lusitanos eram um povo corajoso,
destemido e afirmou que o futuro destes iria ser maravilhoso, que iriam
conseguir alcançar o objetivo, as terras da Índia, contudo, para isso teriam
que descansar, pois tinham enfrentado duros perigos, pelo que Júpiter decidiu
que os lusos seriam acolhidos na costa africana para recuperar energias.
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Terminado o discurso de Júpiter, /Na
sequência da declaração de Júpiter, Baco intervém, manifestando a sua opinião
contrária ao sucesso dos portugueses/Baco opõe-se às ideias anteriormente
propostas, uma vez que teme o esquecimento do seu prestígio com o aparecimento
dos portugueses, constituindo estes uma ameaça à sua fama.
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Neste momento da reunião, Vénus
insurge-se contra Baco, apoiando a decisão de Júpiter, argumentando que o povo
português tem características semelhantes aos romanos.
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Após estas três intervenções,
gerou-se um tumulto na assembleia, motivo pelo qual Marte toma a palavra, no
sentido de apoiar a opinião de Júpiter e Vénus, relembrando ao presidente da
reunião que a sua decisão já tinha sido tomada no seu discurso inicial e que
não poderia voltar atrás. O pai dos deuses assentiu, ficando assim decidido o
sucesso dos portugueses na jornada do caminho marítimo para a Índia.
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Nada mais havendo a tratar, deu-se
por encerrada a sessão de que se lavrou a presenta ata que, depois de lida e
aprovada, vai ser assinada nos termos da lei.
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O Presidente: Júpiter
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O Secretário: Mercúrio
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Velho do Restelo - esquema síntese
Velho do Restelo, Canto IV, estr. 94 - 104
Velho do Restelo
«aspeito venerando» e «voz pesada»
«saber só de experiências feito»
define os Descobrimentos portugueses como:
- «Glória de mandar
Vã cobiça
Vaidade – Fama
Glória ilustre»
- «Mortes, perigos, tormentas, crueldades
Inquietação, desemparos
Adultérios
Engana o povo inocente»
O que resulta em:
mortes, perigos, promessas de «Reinos e minas de ouro»
Alusão a Adão e à Idade do Ouro (plenamente feliz) que
descambou na
Idade do Ferro (cheia de calamidades)
Vaidade em contraponto com a fantasia
Desprezo da vida
Os Descobrimentos como um risco à independência de
Portugal
«Deixas criar às portas o inimigo,/Por ires buscar outro
tão longe»
Comparação com Prometeu e Ícaro que desrespeitaram as leis divinas
sábado, 20 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Despedida das naus - esquema síntese
Despedida
das naus, Canto IV, estr. 83 - 93
8 de Julho de 1497 – Belém
D. Manuel I estimula os guerreiros
para a conquista
As naus estão prontas com
«...gente marítima e a de Marte»
Objetivo da viagem - «...buscar do
mundo novas partes.»
Mas para isso «...aparelhámos a
alma pera a morte», pediram protecção divina - «...a Deus orando...»
O sentimento geral era de medo e
de saudade
«A desesperação e frio medo/De já
nos não tornar a ver tão cedo.»
Batalha de Aljubarrota - esquema síntese
Episódio
da Batalha de Aljubarrota, Canto IV, estr. 28 – 45
«Deu o sinal a trombeta
Castelhana/Horrendo, fero, ingente e temeroso» - Sinal do início da Batalha
1ª consequência
Agitação e sobressalto - «...nos
perigos grandes, o temor/É maior muitas vezes que o perigo»
2ª consequência
Início da Batalha - «Começa-se a
travar a incerta guerra»
Portugueses
- Defesa da Pátria
Desânimo face às mortes dos seus
combatentes.
«Ali perecem/Alguns dos seus, que
o ânimo valente/Perde a virtude contra tanta gente»
Castelhanos - Desejo de conquista
de Portugal
Apelo à coragem dos portugueses «a
quem nenhum se iguala»
D.
Nuno Alvares Pereira e D. João I - Figuras de destaque
Fim da Batalha
Rei de Castela e guerreiros
«...o temor/lhe dá, não pés, mas asas à
fugida»
D. João I
Agradeceu a Deus a vitória fazendo
ofertas e romarias
D. Nuno Alvares Pereira
Glorifica os feitos dos guerreiros
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Os episódios d'Os Lusíadas - definição
Episódios d’Os Lusíadas
Episódio
–
pequena narrativa acessória (de factos reais ou imaginários) inserida na
narrativa principal, com o objetivo de quebrar a monotonia da ação e tornar a
leitura da obra mais agradável.
Existem cinco espécies de episódios.
Bélicos
|
Líricos
|
Mitológicos
|
Naturalistas
|
Simbólicos
|
|
Formosíssima
Maria (C. III)
Castro (C. III)
|
dos deuses no Olimpo (C. I)
|
Santelmo e Tromba Marítima (C. V)
|
Restelo (C. IV)
|
Caracterização de Inês de Castro
Caracterização de personagens
Para
fazeres uma boa caracterização de personagens deves seguir os passos seguintes:
1. - Ler com muita atenção o texto/excerto
apresentado, fazendo uma leitura ativa do mesmo, ou seja, sublinhar todas as
expressões que façam uma caracterização física e psicológica da personagem (de
preferência e para te organizares melhor faz os sublinhados a cores
diferentes), tendo em atenção que a caracterização surge de forma direta e
indireta (ou seja, tens que interpretar as atitudes das personagens, pois
estas facultam-te informações importantíssimas) e escrever ao lado dos
sublinhados o significado de cada uma das caracterizações;
3. – Escrever um texto organizado (começando
com as características físicas e só depois as psicológicas, ou vice-versa) com
introdução (apresentação sucinta da personagem), desenvolvimento (referência a
todas as características com exemplos textuais e justificações necessárias) e
conclusão (apanhado geral da personalidade da personagem).
4. – Reler o texto escrito, a fim de
verificar a correção na estrutura frásica, organização de texto e erros
ortográficos.
Exemplo
prático – Episódio de Inês de Castro – Caracterização de Inês
Adamastor - Esquema síntese
Adamastor, Canto V, estr. 37 - 60
Antes do aparecimento do Adamastor – cenário propício
«...cinco Sóis eram passados [...] Prosperamente os
ventos assoprando»
Subitamente «Hua nuvem que os ares escurece» -
Aparecimento do Adamastor
Sentimento de medo entre os navegadores
«Arrepiam-se as carnes e o cabelo,/A mi e a todos, só de
ouvi-lo e vê-lo!»
O Adamastor faz elogios velados aos portugueses assumindo
um tom de crítica
Profetiza grandes tormentos para as navegações
portuguesas
«Naufrágios, perdições de toda a sorte,/Que o menor mal
de todos seja a morte!»
Gama pergunta-lhe quem ele é e o Adamastor diz-lhe
que é o Cabo das Tormentas
Adamastor começa a falar sobre o seu desgosto a moroso,
humaniza-se e parte
«Assi contava; e cum medonho choro,/Súbito de ante os
olhos se apartou.»
Gama pede a Deus que remova as profecias/maldições que
Adamastor proferira
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Síntese dos Cantos d'Os Lusíadas
Canto
I
1. – O poeta indica qual o assunto da obra
(Proposição);
2. – Camões pede inspiração às Tágides
(Invocação);
3. – O poeta dedica a obra a D. Sebastião
(Dedicatória);
4. – Início da Narração:
4.1. – Consílio dos deuses no Olimpo a fim de
decidirem o destino dos portugueses;
4.2. – Baco opõe-se, mas Vénus e Marte apoiam a
viagem dos portugueses;
4.3. – Profetiza-se a glória para os portugueses;
4.4. – As navegações chegam a Moçambique;
4.5. - Baco prepara uma armadilha, fornecendo aos
portugueses um piloto que os conduzirá ao porto de Quíloa;
4.6. – Intervenção de Vénus, que auxilia os
portugueses a chegar a Mombaça;
4.7. – Final do canto – reflexão do poeta acerca
dos perigos constantes que o Homem enfrenta.
Episódio de Inês de Castro - explicação
Inês de
Castro (C. III, 118-135)
É o episódio
lírico mais conhecido d’ Os Lusíadas. A história de amor de D. Inês de
Castro e de D. Pedro era sobejamente conhecida. Era como todas as outras
histórias de amores proibidos, é uma paixão trágica, porque fatal.
Pode-se
resumir este episódio aos seguintes factos: o contraste entre a despreocupação
juvenil de dois amantes felizes e a realidade que lhes é hostil; a ida de Inês
junto do rei, acompanhada dos filhos; as suas palavras de defesa e de pedido de
misericórdia; as hesitações do Rei; o assassínio de Inês.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Proposição, Invocação e Dedicatória - explicação
Proposição
As três primeiras estrofes d’Os Lusíadas constituem a Proposição,
elemento estrutural obrigatório do género épico. Aqui o poeta deve dizer o
assunto que se propõe a “cantar”.
A Proposição d’Os Lusíadas é constituída por duas
partes, a primeira formada pelas duas primeiras estrofes tem como oração
principal «Cantando espalharei por toda a parte» e a segunda parte é
constituída pela terceira estrofe, revela uma espécie de desafio e resume o
propósito do poeta «Eu canto o peito ilustre lusitano». Nesta segunda parte o
poeta afirma que os heróis portugueses são superiores aos das antigas epopeias,
«sábio Grego» e o «Troiano», assim como
aos grandes heróis reais e conquistadores «Alexandre» e «Trajano». Desta forma
surge o desafio porque os portugueses são um povo «a quem Neptuno e Marte
obedeceram». Os portugueses que Camões se propõe a cantar venceram os mitos
porque se ultrapassaram a si mesmos.
A Proposição aponta já para os
quatro planos que, a nível da estrutura interna, constituirão a matéria
narrativa d’Os Lusíadas: o poema vai
ser a celebração de uma Viagem, de um povo cuja história se vai cantar, por
significar a vitória sobre os deuses que a eles se opunham; e tudo isto na
perspetiva privilegiada do seu “cantor”, o Poeta.
Episódio de Inês de Castro - esquema síntese
Esquema síntese – Episódio de Inês de Castro (C.III, 118 – 135)
Inês de Castro «Que despois de ser morta foi Rainha»
Razão da sua morte «...puro amor...»
Vida de Inês e D. Pedro «Eram tudo memórias de alegria.»
D. Afonso
IV determina persuadido pelos conselheiros «Tirar Inês ao mundo...»
para
acabar com esse amor
«Crendo co
sangue só da morte indina/Matar do firme amor o fogo aceso.»
Inês apela
ao Rei
D. Afonso
IV «Queria perdoar-lhe...» mas os conselheiros e povo não o deixaram voltar
atrás
Vingança
de D. Pedro - Coroou Inês
Foi o Rei
Cru ou Justiceiro
«Este
castigador foi rigoroso/De latrocínios, mortes e adultérios.»
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