Lê a estrofe 28 do canto I d’Os Lusíadas.
Prometido
lhe está do Fado eterno,
Cuja alta Lei não pode ser quebrada,
Que tenham longos tempos o governo
Do mar, que vê do Sol a roxa
entrada.
Nas águas têm passado o duro
inverno;
A gente vem perdida e trabalhada;
Já parece bem feito que lhe seja
Mostrada a nova terra, que deseja.
1. Escreve um texto expositivo,
com um mínimo de 100 e um máximo de 140 palavras, no qual explicites o conteúdo
desta estância.
O teu texto deve incluir uma
parte introdutória, uma parte de desenvolvimento e uma parte de conclusão.
Organiza a tua informação da forma que considerares mais pertinente, tratando
os tópicos a seguir apresentados.
- Indicação
do episódio e do Plano a que pertence a estrofe;
- Referência
à personagem que profere este discurso;
- Explicitação
dos desígnios de Portugal;
- Referência ao significado da expressão “que vê do Sol a roxa entrada” (v.4);
- Explicitação das características dos portugueses.
Textualização
A estrofe
28 do canto I d’Os Lusíadas pertence ao Consílio dos Deuses,
inserindo-se, assim, no Plano Mitológico.
É Júpiter
quem toma a palavra no início da reunião (incluindo esta estrofe), proferindo
um discurso favorável aos portugueses, dizendo que os lusos devem ter durante
muitos anos “o governo/do mar” e devem chegar à Índia, descrita como “[...] a
roxa entrada”.
Os
portugueses são, neste discurso, caracterizados como um povo ajudado pelos
deuses e predestinado a grandes feitos (“Prometido lhe está do Fado eterno”),
destemido, corajoso e com espírito de sacrifício, pois navega por mares
desconhecidos durante “o duro inverno”, enfrentando tempestades, motivo pelo
qual os nautas se sentem “[perdidos e trabalhados]”, ou seja, cansados e
merecem alcançar o seu objetivo.
Concluindo,
este episódio determina o sucesso dos portugueses no Oriente com o avale do pai
dos deuses.
137 palavras
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